Acúmulo de empregos deve crescer em 2025, impulsionado pelas novas formas de trabalho
A tendência de acumular empregos segue em expansão em 2025, acompanhando o crescimento da Gig Economy, um modelo econômico baseado em trabalhos temporários, autônomos e sob demanda, facilitados por plataformas digitais. Esse modelo permite que os trabalhadores realizem múltiplas funções simultaneamente, de forma flexível e independente, como motoristas de aplicativos, entregadores, freelancers e prestadores de serviços especializados. A Gig Economy tem se consolidado como uma alternativa para quem busca maior autonomia e fontes de renda adicionais.
De acordo com a Business Research Insights, uma renomada empresa de pesquisa de mercado especializada na análise de tendências globais, a Gig Economy movimentou US$ 556,7 bilhões em 2024. As projeções indicam que esse valor pode alcançar impressionantes US$ 1,847 trilhão até 2032, com uma taxa de crescimento anual composta de 16,18%.
Esse fenômeno tem reflexos diretos no Brasil. Uma pesquisa da Hostinger, empresa global de soluções de hospedagem de sites e serviços digitais, realizada entre agosto e setembro de 2024, revelou que 60% dos trabalhadores nas principais capitais brasileiras possuem dois ou mais empregos. A Hostinger oferece serviços como hospedagem de sites, servidores e ferramentas de criação digital, e sua pesquisa foi voltada para entender as novas tendências de trabalho, especialmente em relação ao uso da internet e de plataformas digitais.
Embora o acúmulo de empregos tenha ganhado força nas grandes cidades, o reflexo desse movimento também está sendo sentido no interior do Brasil. O avanço das tecnologias e a popularização de oportunidades de trabalho remoto têm permitido que moradores de regiões mais afastadas diversifiquem suas fontes de renda, muitas vezes recorrendo ao uso das mesmas plataformas digitais que dominam nas capitais.
À medida que a Gig Economy cresce, a tendência de trabalhar em múltiplos empregos deve continuar se expandindo, impactando não apenas os grandes centros urbanos, mas também as cidades do interior, moldando o mercado de trabalho em diversas regiões do país.
Com informações da Agência Brasil
