
APLB vai aderir à paralisação nacional da educação em meio ao caos na rede municipal de Eunápolis
Com pouco mais de 100 dias de gestão, o prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, já enfrenta sérias críticas quanto à situação da educação no município. A comunidade escolar tem denunciado a falta de profissionais nas unidades de ensino, ausência de merenda escolar e redução da carga horária dos alunos — fatores que, segundo representantes da categoria, têm prejudicado diretamente o aprendizado e a rotina das escolas.
Diante desse cenário, a APLB-Sindicato, entidade que representa os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual e municipal, anunciou uma medida contundente: a adesão à Paralisação Nacional da Educação, marcada para o dia 23 de abril.

A mobilização ocorrerá a partir das 7h30, na Praça Frei Calixto, no centro de Eunápolis, em sintonia com a Campanha Nacional da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que traz como tema: “Escola Pública não é Negócio, É Direito!”
Em comunicado oficial, a Delegacia Sindical Costa Sul da APLB, com sede em Eunápolis, convocou todos os profissionais da educação das redes pública estadual e municipal a participarem da paralisação. O objetivo, segundo a entidade, é “defender a educação pública e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da área, que têm sido desrespeitados pelas atuais condições impostas pela administração municipal”.
A manifestação promete reunir educadores, estudantes e apoiadores da causa, buscando chamar a atenção do poder público para a urgente necessidade de investimentos e valorização da educação em Eunápolis.