Home Notícias Política Empresa escolhida para administrar o hospital regional de Eunápolis apresenta um histórico de atrasos salariais e sonegação fiscal.
Empresa escolhida para administrar o hospital regional de Eunápolis apresenta um histórico de atrasos salariais e sonegação fiscal.

Empresa escolhida para administrar o hospital regional de Eunápolis apresenta um histórico de atrasos salariais e sonegação fiscal.

A prefeitura de Eunápolis publicou no diário oficial do município o nome da vencedora do contrato, que irá gerenciar o hospital regional, totalizando um custo de R$ 5.519.707,17, mensais. A escolhida foi a empresa INSTITUTO DE GESTÃO E HUMANIZAÇÃO (IGH), com sede na capital baiana.

CONHEÇA UM POUCO SOBRE A EMPRESA

Esta empresa possui um longo histórico de reclamações quanto ao atraso no pagamento de salários nas unidades sob sua gestão, resultando em greves em diversas ocasiões. Em Salvador, ela respondeu a uma sindicância devido a acusações relacionadas a atrasos salariais e à violação de normas e acordos trabalhistas.

INVESTIGAÇÃO DA OPERAÇÃO STRIKE

Em 2021, o IGH foi alvo de uma operação conjunta da Receita Federal, Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU). Na operação chamada Strike, foram examinados contratos com a empresa firmados entre 2016 e 2018.

As investigações mostraram que as licitações estavam sendo manipuladas para beneficiar o Instituto, que terceirizava parte dos serviços através de contratos com empresas recentemente criadas e ligadas ao próprio Instituto. Isso possibilitava o retorno financeiro das subcontratações para os seus representantes e supostamente para pagamento de propinas a servidores da Secretaria Municipal de Saúde e da Prefeitura Municipal de Salvador.

Como resultado dessa operação, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências e empresas associadas ao esquema. Além disso, a Justiça Federal determinou o sequestro dos bens e bloqueio dos recursos financeiros envolvidos. Paulo Bittencourt, superintendente do IGH, foi um dos alvos da ação.

O auditor fiscal Rogério Leal relatou como funcionava sobre o esquema.

“Por meio da participação em licitações públicas por esta entidade, que depois subcontratava outras empresas para efetivar os serviços. Durante essas subcontratações foram encontrados indícios de desvio financeiro destinado aos gestores dessas entidades”, destacou.


Durante as fiscalizações, os auditores fiscais descobriram que o Instituto Gestão e Humanização (IGH) utilizou pessoas físicas e jurídicas como laranjas para ocultar repasses financeiros destinados a seus diretores, suspendendo assim a imunidade tributária entre 2017 e 2018.

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