
Entenda a pré-eclâmpsia, condição que acomete a cantora Lexa e até 7% das grávidas
A cantora Lexa, de 29 anos, está internada em São Paulo após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia, uma condição que afeta de 3% a 7% das grávidas. À espera de sua primeira filha, Sofia, fruto de sua união com o ator Ricardo Vianna, Lexa, que está com seis meses de gestação, anunciou a desistência de participar do desfile como rainha de bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025 para priorizar a saúde da bebê e garantir uma gestação segura.
A pré-eclâmpsia é caracterizada pela hipertensão arterial que surge geralmente após a 20ª semana de gravidez e pode persistir até a primeira semana após o parto. Em muitos casos, os sintomas são sutis ou inexistentes. Algumas mulheres apresentam sinais como retenção de líquido em áreas específicas do corpo, como mãos, rosto, pescoço e pés, além de pequenos pontos avermelhados na pele.
Nos quadros mais graves, no entanto, os sintomas se tornam mais evidentes e incluem dores de cabeça intensas, dificuldade para respirar, vômitos e pressão arterial significativamente elevada. Essa condição pode afetar órgãos vitais como pulmões, coração e rins, além de representar risco de descolamento da placenta, o que coloca em perigo tanto a mãe quanto o bebê.
O tratamento da pré-eclâmpsia geralmente exige internação para monitoramento constante da mãe e do feto. Em casos mais críticos, o parto pode ser antecipado, dependendo da idade gestacional, para evitar complicações graves. Quando o bebê ainda é prematuro, a equipe médica avalia cuidadosamente os riscos e benefícios, sempre buscando preservar a saúde de ambos.
Lexa compartilhou em suas redes sociais que, embora seu sonho fosse cruzar a avenida grávida, sua prioridade é a segurança da pequena Sofia. “Tudo o que mais quero é ter minha filha em segurança”, declarou a artista, reforçando a importância de escolhas conscientes durante a gestação.
Com informações do O Globo/Foto: Reprodução internet